sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Ainda levas com o Bolo-rei pelos cornos!!!!!!


Esta história do Natal já enjoa, é todos os anos a mesma coisa... as lojas cheias por causa dos presentes, e uma pessoa que só quer meter conversa com a empregada gira lá tem de levar com aquela canalha toda que só oferece coisas inúteis porque ao fim de tantos anos já não sabem o que oferecer... deixo uma dica... em vez de encherem as lojas porque não enchem vários cheques com muitos zeros e os oferecem em vez de mais umas bonecas de porcelana ou as tão famosas meias??? Hein?? Era mais pratico, rápido e não empatavam.

Bom... deixem lá isso agora. Vamos falar de coisas mais importantes... como por exemplo... o nascimento do "jazuz"... essa personalidade histórica que tanto nos deu e continua a dar... a não ser que a ASAE comece também a fiscalizar as casas de putas e os traficantes de droga... "AHHH a menina tem o pito mal lavado... não esta em condições de servir ao cliente... vai ter de ser apreendida..." ou então... " OHHH meu amigo essa erva não bate como devia bater... onde esta o selo de qualidade?? E também já deve ter passado o prazo de validade, vamos ter de lhe apreender isso..." Quando é que inventa qualquer associação ou outra merda qualquer para fiscalizar os fiscais da ASAE?? Isso é que era...

Bom, voltemos ao nascimento do filho da puta... o "jazuz"... sim porque uma gaja que da à luz um puto e diz que é virgem não tem outro nome... e melhor é que escolheu o corno ideal... o José... porque se deixou levar na cantiga da obra e graça do espírito santo e aporfilhou o gaito como se fosse seu filho... corno manso é o que é...

"AAHHHHHHH AAAHHHHH AAAHHHHH" gritava Maria enquanto "jazuz assomava as orelhas ao mundo...

" Já lhe vejo a cabeça" disse José enquanto puxava pelas orelhas do futuro recém-nascido para ajudar no parto. "Ai Maria... o gaiato ta entalado!"

"AAAAAIIIII... Zéi, vai buscar ajuda faxabôr, já não aguento mais, ou alguém me desentala o gaiato ou eu morro aqui virgem"

"Vou já a correr... o puto que se fôda, agora tu morreres virgem é que não morres, era só o que faltava, eu a aturar-te estes anos todos sem nunca te ter saltado para cima e agora ias morrer sem eu fazer o gosto à gaita? Nada disso"

José saiu a correr, deixando meia cabeça do "jazuz" atravessada... Minutos depois voltou com uma vaca e um burro...

"AAAAIIIII Zéi... acode aqui Zéi... para que são os bichos??"

"É para te aquecer Maria... que esse pito com o frio calcinou e é por isso que o gaiato não passa."

A muitos quilómetros dali, 3 reis magros atravessavam o deserto nos seus camelos... (n.d.r. não é um erro ortográfico, é mesmo magros... que atravessar um deserto sem nada para comer emagrece... eles bem tentavam comer os camelos mas os bichos não paravam quietos, sempre a afastar as moscas com o rabo... tiveram de desistir dessa ideia)... para assistirem ao nascimento do "jazuz", aos seus longínquos reinos tinha chagado a notícia que uma virgem ia dar à luz e isso era um acontecimento a não perder... cada um levava um presente para dar ao rebento... (ao contrario do que se diz na bíblia, não era ouro, incenso e mirra) Belchior levava ganza... ele dizia que era para oferecer à criança, mas todos sabemos que quando lá chegou nem tinha suficiente para fazer um charro... e não, não a deu de comer aos camelos... Baltazar levava meia dúzia de garrafas de medronho caseiro... mas quando lá chegou nem um copito dava... e não, não deu de beber aos camelos... Gaspar por sua vez levava... não levava nada... era um agarrado e dar não era com ele... nem um peido ele dava.

"Por este andar quando chegarmos lá já não tenho ganza... tou fudido." disse Belchior.

" E o medronho já esta no fim... tou fudido." disse Baltazar.

"Olhem lá e se nós, quando lá chegarmos, disséssemos que fomos assaltados por meia dúzia de arrumadores de camelos? Daqueles que andam com o jornal a dizer destroce?" disse Gaspar.

"Não sejas parvo pá... alem de não trazeres nada, ainda tens essas ideias ridículas."

"Já sei, e se levássemos um bolo? Um bolo fica sempre bem como prenda e no fim ainda nos calha umas fatias a nós..."

"Bem pensado... levamos um bolo..."

Encontraram um padeiro e mandaram fazer um bolo, mas tinha que simbolizar os presentes dos 3... (ainda estou para descobrir onde foram eles desencantar um padeiro no meio do deserto... mas é assim que reza a lenda) O padeiro que era dos bons... conseguiu reproduzir no bolo as prendas dos reis... o aroma assinala o medronho, a ganza ficou representada pelas frutas cristalizadas, mas como Gaspar não levava mesmo nada, não meteu nada. (esta foi de genio lol)

"E se nós metêssemos uma fava no bolo, assim quem ficar com a fatia que tem a fava tem de pagar o bolo no próximo ano? Assim pode ser que o agarrado do Gaspar seja obrigado a oferecer alguma coisa a alguém."

"Brilhante ideia e aproveitamos e metemos também um brinde, eu adoro brindes, tenho uma pochete em casa cheia de brindes e rímel e batons e..." já estavam todos a olhar de lado para Gaspar, engoliu em seco e resolveu calar-se.

"Temos é de fazer isso sem ninguém ver, se a ASAE sonha ainda vem atrás de nós para nos fuder o bolo."

Bom, meus amigos... como podem ver já sabemos que inventou a merda do Bolo-rei, que aparece às paletes pela altura do Natal... foda-se, ate parece que não se pode comer o bolo no resto do ano... o desgraçado tem de esperar um ano para ser comido... isso é discriminação... eu queria ver se fosse com o Castelo Branco... logo viam a "bicha" aos saltos e aos gritos a pedir para ser comido... mas o coitado do bolo já está tão habituado que já nem se queixa.

A continuação do nascimento do "jazuz" continua na próxima semana... ate lá

2 comentários:

karate disse...

ehehehehehe, a saga continua.

e que o gajo que se lembrou de enfiar favas e brindes de ferro no bolo rei, leve com um torpedo rei pelo real cagueiro, pelos dentes partidos de que é responsavel.

Anónimo disse...

dasss, ó bro a tu a semana é grande pa crl !!! lool

já passou o dia de reis e o puto ainda não nasceu!!! hehehehehe